domingo, 17 de fevereiro de 2013

Dia 2: turistando por Santiago

Em Santiago tínhamos um roteiro mais ou menos definido, com os pontos turísticos principais, o que também seria de agrado do Rafa e algumas sugestões de restaurantes. Mas não seguimos muito bem a ordem, até porque não havia muita necessidade. Em Santiago, a maior parte dos pontos turísticos são lugares abertos, que não se paga para visitação. Claro que existem formas de ver detalhes em visitas se for esse o objetivo, mas no geral sendo assim facilita bastante ir fazendo as coisas de uma maneira fácil.
Como andar de metrô não seria muito fácil com o carrinho de bebê e alguns pontos nem eram tão perto assim de alguma estação, decidimos por tomar o ônibus Turistik, aqueles famosos de 2 andares cheio de turistas no andar de cima, que dão uma volta pela cidade com paradas estratégicas e pode-se descer e subir o dia todo.
A primeira visão da cidade confirmou o que tínhamos visto nos arredores do hotel. Uma cidade organizada, moderna, e com muito verde.

Rafa pronto para um dia de turista

O ônibus Turistik

Santiago consegue conciliar muitas áreas verdes com modernidade


Rio Maipo, que corta Santiago


Fomos em direção ao Cerro San Cristobal, mas o funicular que faz a subida estava em manutenção e a fila do ônibus que estava levando ao topo do morro estava com mais de 1h de espera. Então partimos pra visita ao Zoológico que fica ali mesmo no mesmo Parque Metropolitano. Esse era um dos passeios previstos pra não deixar o garotinho entediado. 

Zoologico de Santiago


Quando a fome apertou, ali perto mesmo fomos almoçar no Patio Bellavista, um espaço cheio de restaurantes e lojinhas. Foi ali que provamos o primeiro ceviche, uma entrada que passou a ser rotina depois. Muito bom! É um tipo de prato de origem peruana baseado em peixe branco cru marinado em suco de limão. Sensacional!

almoço no Patio Bellavista

o primeiro de muitos ceviches que provamos

Fizemos a outra metade do tour do Turistik, passando pela parte mais histórica da cidade, onde voltaríamos depois. Como o Rafa já tinha apagado no colo, fomos direto pro hotel, esperar que a sesta do rapaizinho terminasse. Voltamos então ao Cerro San Cristobal, onde pudemos nos deliciar com a espetacular vista de toda a cidade. Ali se tem a total dimensão do quanto Santiago está encravada entre montanhas, sendo a Cordilheira dos Andes a que chama total atenção pela sua altura. Apesar do tempo totalmente aberto, é nítida a camada de poluição sobre a cidade, justamente por estar num vale. Mesmo assim acredito que a poluição não estava tão forte, pois já vi fotos bem piores em que quase não se vê a Cordilheira ao fundo.

A Cordilheira dos Andes formando o paredão ao lado de Santiago

O vale central faz Santiago ser toda plana



 
Imagem de Virgem Maria no topo do Cerro San Cristóbal


Depois fizemos mais algumas pequenas andanças pelo bairro Bellavista. Foi ali que a Mara resolveu pedir um cachorro-quente e descobrimos que pra eles é completamente normal ter abacate nesse lanche. Sinceramente fica horrível. E eles acham estranho não ter. Quando eu disse que colocamos purê de batatas no hot-dog e que abacate comemos com açúcar direto na fruta ou então vitamina batida com leite, fizeram cara de que somos loucos. Cada um com sua cultura né.

O hot-dog com abacate
Para jantar buscamos algumas indicações de blogs. E como sempre os blogs comentavam que era melhor fazer reservas, tentamos conseguir algo para aquela noite. Mas de fato em cima da hora não rolou. Então reservamos outros restaurantes para as próximas noites. Saímos a pé próximo ao hotel e tivemos uma agradável surpresa de encontrar um edifício chamado "W" que contém vários bons restaurantes, além de baladas, cafés, etc. E por ali conseguimos jantar no Bistro km.0. Só para não variar, na entrada pedimos ceviche e o restante foi para provar os peixes e frutos do mar, que realmente são excelentes.

Mais um ceviche para a conta
Com apenas duas noites, já percebemos que a viagem se tornou um tanto gastronômica. Pessoal de regime: se vier pra cá vai ser difícil se contar. Apesar de que a maior parte são peixes. Mesmo assim só o couvert deles com pãozinho e manteiga já fica difícil de se segurar.

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