quarta-feira, 10 de abril de 2013

Dia 4: história e vinho!

Estávamos no último dia com programas ainda dentro da cidade de Santiago. Desta vez o foco era o centro histórico. Começamos logo pela manhã chegando para assistir a troca de guarda no Palacio La Moneda, a sede do governo chileno. É um dos eventos cívicos mais particulares desta cidade devido a sua elegância, formosura e ordem, e porque têm se desenvolvido sem interrupção desde suas origens em meados do século XX.


troca de guarda

Palacio La Moneda
Ali no centro pode-se praticar tudo a pé, pois todos os pontos turísticos são percorridos em poucas quadras. O centro de Santiago é parecido com a maioria dos centros de cidade grande. Muitas construções antigas, várias ruas com estilo "calçadão", com muitas pessoas nas ruas, sejam para comércio ou pelos escritórios. E, como sempre é regra, muitos ambulantes e músicos de rua. Em vários momentos lembra o centro de São Paulo por essas características. E também pelos mendigos e cantos mais sujos e menos cuidados. Mas não deixa de ser interessante conhecer o coração da cidade.

Fomos à Plaza de Armas, a principal praça de Santiago e ponto central da capital chilena, considerada o marco zero da cidade (resumindo, é nossa Praça da Sé). Foi ali que, em 1541, o conquistador espanhol Pedro de Valdívia fundou a cidade de Santiago.


Plaza das Armas

A praça é rodeada por diversas construções históricas, como a Catedral, o prédio dos Correios e o Museu Histórico Nacional. Também o contraste formado entre estilo moderno de alguns prédios e as construções históricas forma um visual interessante.

Catedral de Santiago
A próxima parada foi o Mercado Central. O principal produto comercializado ali é o peixe. E a área central reserva um bom espaço para os restaurantes, recheados de garçons insistentes e que almoçam no mesmo horário dos turistas!

Mercado Central

Cumprido o roteiro histórico, mais uma passadinha no hotel pro descanso. Aliás, uma viagem pra descansar mesmo. À tarde pela primeira vez sairíamos do perímetro urbano de Santiago. O plano era fazer uma visita na famosa vinícula Concha y Toro.

O tour é bem interessante. Fomos guiados por um bom guia brasileiro, baiano. O giro passa pelo antigo casarão da família, os jardins, os vinhedos e as adegas. São muitas explicações sobre o processo de plantio das uvas e  produção e armazenamento dos vinhos, e com duas paradas para degustação. Essa etapa da degustação foi curtição exclusiva da Mara, afinal alguém tinha que dirigir.
No final do passeio, a visita às adegas mais antigas é bem interessante, com um show visual com direito à historinha e tudo.


Concha y Toro



Concha y Toro


No caminho de volta à Santiago, por uma estrada beirando a Cordilheira dos Andes, procuramos e paramos e uma casa de empanadas. Além de se gostoso pra caramba, nossa estratégia era comer pra aguentar um jantar mais tarde, com o Rafa já dormindo. Aí vocês estão pensando: tadinho! Não é tadinho não, ele foi bem tratado, jantou, brincou, passeou. E depois fomos dar uma volta pro cochilo, enquanto nos dirigíamos a um restaurante. Só assim para jantarmos tranquilos e curtindo a boa gastronomia chilena. Essa fase dele não é fácil.
Mais uma vez fomos ao Hotel W, bem próximo do nosso hotel, com vários restaurantes. Descobrimos pela tarde que aquele era o Dia de Los Enamorados no Chile. Ótimo motivo pra jantar papai e mamãe com sossego. Porém não seria fácil achar vaga. Mas ali mesmo no Hotel tinha um restaurante misturado com empório. Um lugar diferente e que tinha um cardápio especial.
Bom era, mas pra falar a verdade é daqueles que quando você pensa que está faltando chegar mais coisas, já tinha sido o prato principal. Aliás, um prato enorme pra tão pouca comida, parece até sacanagem. Mas valeu a refeição.





Jantar do Dia de los Enamorados

a comida era boa, mas parecia que vinha faltando
O dia seguinte nos reservava um passeio bem diferente. A visita ao Valle Nevado. Sem neve, claro. Mas estávamos ansiosos pela nova paisagem.

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